94 PARAISO PERDIDO, POEMA HERÓICO TRADUZIDO EM VULGAR PELO PADRE JOSÉ AMARO DA SILVA, Presbitero Vimaranenfe. Com o PARAISO RESTAURADO, Poema do mesmo TOMO II. LISBOA, NA TYPOGRAFIA ROLLANDIANA. I 7 8 9. Com licença da Real Mexa da Commissao Geral Jobre Exame, Cenfura des Livres. PARAISO PERDIDO. LIVRO X. ટુંક મા હ ARGUMENTO. ASSIM. que os Anjos conhecèras a desobediencia do homem, abandonać o Paraifo, e tornas a fubir ao Ceo para juftificar a fua vigilancia. Baixa o Filho de Deos, enviado para julgar os culpados, pronuncia a Sentença, e tocado de compaixao os veste a ambos, e torna a fubir. O Peccado, e a Morte assentados ás portas do Inferno, fentindo por huma fympathia maravilhofa o fucceffo de Satanaz nefte novo mundo, e o crime dos que o habitaõ, tomaó a resoluçaõ de naó ficar mais nos Infernos; mas fim de tranfportar-fe a efta morada do homem, para buscar a Satanaz. Fazem huma communicaçaõ des do Inferno até efte mundo e edificaó huma ponte pelo meio do Cáhos, feguindo a eftrada, , que Satanaz tomára; depois difto preparando-fe para defcer fobre a terra , o encontraó , que voltava todo oufano com os feus felices fucceffos. Os parabens, que mutuamente lhe derao, Chega Satanaz ao Pandemonio; conta com vaidade, em pleno cangrefSo, a victoria, que alcançára do homem : em vez des TOM. II. A ap |